Frases sobre Existência

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Frases de existência escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

Assim, a energia, cumprindo de maneira absoluta a atomização do mundo físico, cumpre também a dominação da natureza pelo homem. Todo progresso na manipulação da energia corresponde no mais uma regressão do ser e da existência: o cavalo-vapor expulsa o cavalo-bosta.

A arte desafia a derrota pela sua própria existência, representando a celebração da vida, apesar de todas as tentativas para degradá-la e destruí-la.

A cada momento de nossa existência temos que escolher entre um caminho e o outro. Uma simples decisão pode afetar uma pessoa para o resto da vida.

Como será possível acreditar num Deus criador do Universo, se o mesmo Deus criou a espécie humana? Por outras palavras, a existência do homem, precisamente, é o que prova a inexistência de Deus.

Aquilo que representamos, ou seja, a nossa existência na opinião dos outros, é, em consequência de uma fraqueza especial da nossa natureza, geralmente bastante apreciado; embora a mais leve reflexão já nos possa ensinar que, em si mesma, tal coisa não é essencial para a nossa felicidade.

Enquanto isso, Melquíades acabou de plasmar nas suas placas tudo o que era plasmável em Macondo e abandonou o laboratório de daguerreotipia aos delírios de José Arcadio Buendía, que tinha resolvido utilizá-lo para obter a prova científica da existência de Deus.

Nenhum caminho é mais errado para a felicidade do que a vida no grande mundo, às fartas e em festanças, pois, quando tentamos transformar a nossa miserável existência numa sucessão de alegrias, gozos e prazeres, não conseguimos evitar a desilusão; muito menos o seu acompanhamento obrigatório, que são as mentiras recíprocas.

A maioria ignora o que não tem nome; e a maioria acredita na existência de tudo o que tem um nome.

O que impede a destruição do pecado é a força do pensamento da própria pessoa que crê na existência do pecado. O que impede a dispersão das nuvens é a força de atração da própria Terra.

Nesse tempo, abriram-se-me os olhos para dois perigos que eu mal conhecia pelos nomes e que, de nenhum modo, se me apresentavam nitidamente na sua horrível significação para a existência do povo germânico: marxismo e judaísmo.

O que faz da juventude um período infeliz é a caça à felicidade, na firme pressuposição de que ela tem de ser encontrada na existência. Disso resulta a esperança sempre malograda e, desta, o descontentamento.

O dinheiro compra bajuladores, mas não amigos; compra a cama, mas não o sono; compra pacotes turísticos, mas não a alegria; compra todo e qualquer tipo de produto, mas não uma mente livre; compra seguros, mas não o seguro emocional. Numa existência brevíssima e complexa como a nossa, conquistar uma mente livre e ter um seguro emocional faz toda a diferença…

Poderia crer-se que a natureza pôs na mão de certos autores uma varinha mágica, com a qual, logo que nos tocam, fazem esquecer os males da vida, espancam da nossa alma as trevas e levam-nos a reconciliar com a existência.

Iria morrer, quem sabe se naquela noite mesmo? E que tinha feito de sua vida? Nada. Levara toda ela atrás da miragem de estudar a Pátria, por amá-la e querê-la muito, no intuito de contribuir para sua felicidade e prosperidade. Gastara a sua mocidade nisso, a sua virilidade também; e agora que estava na velhice, como ela o recompensava? Matava-o. E o que não deixara de ver, de gozar, de fruir, na sua vida? Tudo. Não brincara, não pandegara, não amara – todo esse lado da existência que parece fugir um pouco à sua tristeza necessária, ele não vira, ele não provara, ele não experimentara.

Se nos cai nas mãos um volume, por exemplo, de teologia ou de metafísica escolástica, perguntamo-nos: Contém alguma argumentação abstracta sobre a quantidade ou os números? Náo. Contém alguma argumentação experimental sobre questões de facto e existência? Não. Então, que seja jogado ao fogo, pois contém apenas sofismas e ilusões.

Devem lembrar-se do seguinte: as palavras nunca morrem. Uma vez proferida, uma palavra continua a ressoar como um seixo atirado para um lago. As ondas poleie criadas propagam-se na direção da margem mais afastada. Nesta existência, porém, não há margens, nem orlas, nem fronteiras. Quando dizemos algo, isso permanece para sempre. Continua a ressoar e a ecoar cada vez mais longe.

A arte de um povo é a sua alma viva, o seu pensamento, a sua língua no significado mais alto da palavra; quando atinge a sua expressão plena, torna-se património de toda a humanidade, quase mais do que a ciência, justamente porque a arte é a alma falante e pensante do homem, e a alma não morre, mas sobrevive à existência física do corpo e do povo.