Exclamativas

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Exclamativas para ler e compartilhar. Conheça estes e outros temas em Poetris.

Se uma leve camada de hipocrisia não cobrisse o apodrecido tronco da nossa moderna civilização, que horrendo espectáculo não se depararia à nossa vista!

-Sei que a senhora gosta de ler – digo.
– Muito. Não se ria se eu disser que o romance mais bonito que li em toda a minha vida foi a Joana Eira de Carlota Bronte. Conhece? Uma jóia. Acho que li esse livro umas vinte vezes. Devorei também todo o Walter Scott e o Alexandre Dumas. Nunca suportei o Zola nem o Flaubert. Mas gostava do Tolstoi. Ah! Leio também os modernos. Estrangeiros e nacionais, naturalmente.

Meu Quintana, os teus cantares Não são, Quintana, cantares: São, Quintana, quintanares. Quinta-essência de cantares… Insólitos, singulares… Cantares? Não! Quintanares!

Se as coisas são inatingíveis, ora! Não é motivo para não querê-las. Que tristes seriam os caminhos se não fora a presença distante das estrelas.

Casal que se digladia em disputas internas, antes que um derrote o outro, ambos serão derrotados pelo mundo exterior!

Queremos ter pessoas com exclusividade sem sermos exclusivos delas ! Que flagrante antagonismo ! Que egoísmo e estupidez pensar e querer alguém assim !!!!!!!!

A frase mais empolgante de ouvir em ciência, a que prenuncia novas descobertas, não é “Eureka!”, mas sim “Isto é estranho…”.

A frase mais excitante que se ouve na ciência, aquela que anuncia novas descobertas, não é Heureka! (Achei!), mas Isto é engraçado…

Não calqueis o povo-rei!
Que este mar d’almas e peitos,
Com vagas de seus direitos,
Virá partir-vos a lei.

Por certo não é tanto ver outra coisa como separar-me de tudo o que não me é indispensável. Ah!, quantas coisas, Nathanael, poderíamos ainda dispensar! Almas nunca suficientemente despojadas para serem enfim suficientemente enchidas de amor – de amor, de espera e de esperança, que são nossas únicas posses verdadeiras.

Eu sempre estive na serenidade, daí as pessoas, às vezes, poderem achar que a minha expressão é um pouco rebarbativa, mas isso é precisamente o desafogar de coisas que não quero ter recalcadas em mim. Não cultivo a morbidez dos conflitos interiores. Sou um ser escandalosamente saudável! Por isso, canto os deuses.