Frases sobre Mãos

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Frases de mãos escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

Mas antes ao Amor, em cuja mão
Os corações estão,
Por vossa gentileza tão fermosa
Lhe deveis amorosa condição.

Vem, me dê a mão; A gente agora já não tinha medo; No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido.

Penso no acto de escrever. O real é uma retrospectiva: registar recolher nomear esquecer. A mão obedece é uma bobina de seis pontas quando escreve. Esse é o mundo natural do escritor.

Poderia crer-se que a natureza pôs na mão de certos autores uma varinha mágica, com a qual, logo que nos tocam, fazem esquecer os males da vida, espancam da nossa alma as trevas e levam-nos a reconciliar com a existência.

Se nos cai nas mãos um volume, por exemplo, de teologia ou de metafísica escolástica, perguntamo-nos: Contém alguma argumentação abstracta sobre a quantidade ou os números? Náo. Contém alguma argumentação experimental sobre questões de facto e existência? Não. Então, que seja jogado ao fogo, pois contém apenas sofismas e ilusões.

Andamos à procura de quê? A resposta é dada a cada um de nós, de acordo com o caminho que formos construindo com as nossas mãos e percorrendo com os nossos pés. A resposta está no fundo do nosso coração. Lá onde apenas se pode escutar o silêncio e a verdade.

Já vês que o casamento é um contrato politico, civil, económico, e higiénico até certo ponto. Enquanto gostei da minha mulher, gostei; depois que a vi muitas vezes sempre com a mesma cara, com a mesma cintura, e com a mesma mão e pé, que me fizeram endoidecer de enthusiasmo, desejei que ela tivesse uma grande mão, um pé inglês, uma cara saloia, e uma cintura mais larga que as espáduas. Como a estátua não se transfigurava, detestei-a… não digo bem… não a detestei como um belo traste dos meus aposentos, mas sim como excrescência matrimonial à minha vida. (…) A mulher com quem se casa é de todas as mulheres aquela com quem menos se casa.

É obrigatório dizê-lo: pouca gente tem ouvidos puros. Ou mãos limpas. Ler um poema é poder fazê-lo, refazê-lo: eis o espelho, o mágico objecto do reconhecimento, o objecto activo de criação do rosto. O eco visual se quanto a rostos fosse apenas tê-los fora e ver.

Existe amor quando, homem e mulher, se entendem sem dizer uma palavra; quando os olhares transmitem as mesmas emoções; quando há magia no toque das mãos, no contato dos lábios, nas vibrações da pele…

Não é arma menos ofensiva a carícia das mulheres do que a espada nas mãos dos homens; desta, porém, foge-se, e a outra procura-se.

Sempre com mais medo ao escrever. É incompreensível. Cada palavra torcida nas mãos dos espíritos – este torcer de mãos é o seu gesto característico – torna-se numa lança que se volta contra o orador. Muito especialmente uma observação como esta. E assim «ad infinitum». A única consolação seria: acontece quer gostes quer não. E o que gostas não serve de nada. Mais do que consolação: também tu tens armas.

Evite privilegiar estranhos em detrimento aos familiares. As pessoas íntimas não devem ser preteridas por um capricho ou omissão. Pense que elas serão seu baluarte quando um dia erguer a mão em busca de auxílio.

As palavras e os conceitos são vivos, escapam escorregadios como peixes entre as mãos do pensamento. E como peixes movem-se ao longo do rio da História. Há quem pense que pode pescar e congelar conceitos. Essa pessoa será quanto muito um colecionador de ideias mortas.